Nas antigas escolas de mistérios, acreditava-se que o conhecimento pleno deveria ser limitado a somente iniciados, por ser poderoso demais. Assim, o que era acessível a todos era bastante limitado. Era assim no Antigo Egito, no Judaísmo, no Cristianismo primitivo… mas por sorte, muito do que se sabia na época sobre o Universo, foi passando pela tradição oral até chegar na gente.

Desse conhecimento antigo, temos um símbolo-chave: a denominada Flor da Vida é considerada o mestre da geometria sagrada, pois entende-se que ela contém em si as formas fundamentais de toda a Existência. Já ouviram falar de sólidos platônicos ou sólidos arquimedianos? Todos eles e ainda *qualquer* outra forma geométrica simétrica pode ser desenhada a partir da Flor da Vida.

Pára tudo. Foi isso mesmo que você leu.

Simbolicamente, todos os aspectos do tempo e do espaço estão representados na Flor da Vida. Dela também derivam todas as relações matemáticas fundamentais, as constantes matemáticas e números importantes como Phi, Pi, e, α… Ela é uma expressão visual das conexões que entrelaçam a existência de todos os seres do universo.

desenho da flor da vida clássica

A primeira imagem é a clássica, onde ela está “limitada” por duas linhas, mostrando os dois primeiros giros ao redor do centro e o terceiro está implícito nas “pétalas” demarcadas dentro das esferas do segundo. (É assim que ela aparece no templo de Osíris em Ábidos, no Egito, inclusive.)

desenho da flor da vida completa

Na segunda imagem, vemos a Flor da Vida “completa”, dando-se os 4 giros ao redor do centro, criando todos os pontos necessários para conseguir criar os cinco sólidos platônicos (as formas primárias da criação).

Hoje em dia o paradigma é outro: temos a internet aí nos oferecendo todo o conhecimento de mão beijada, mas ainda fica para gente a responsabilidade do que fazermos com ele.

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