Mandalas e a geometria

A palavra mandala vem do sânscrito
MANDA = essência e
LA = conteúdo.
Assim, ela pode ser entendida como “aquilo que contém uma essência”. A palavra tibetana para mandala significa literalmente “aquilo que rodeia um centro”.

Ao criar mandalas, estendemos círculos de cores no espaço, podendo dar origem a um processo pessoal de cura, de diversão ou de inspiração. Quando entramos no mundo simbólico circular, adentramos o espaço sagrado da proteção. Ao realizar nossas próprias mandalas, criamos símbolos únicos que nos ajudam a explorar o processo da busca interior e do sentido do ciclo da vida. O uso terapêutico delas geralmente está relacionado ao desbloqueio ou ao despertar de sentimentos e sensações que temos dificuldades para lidar ou manifestar.

Uma mandala não é meramente um símbolo ou um motivo circular com um único significado – ela é, na verdade, uma imagem com múltiplos significados. Pode ser entendida como uma totalidade psíquica, como um reflexo de si ou como consciência de um determinado momento.

Ela pode representar uma célula, um disco solar ou lunar, um espaço que lembra o povo primitivo ao redor de uma fogueira, um ovo, uma fruta. É impossível dizer o que inspirou a criação da primeira mandala, mas é certo que as encontramos já nos primórdios da evolução humana – há desenhos de mandalas nas cavernas pré-históricas, ainda que bastante primitivos.

Sua forma tem quase sempre uma estrutura geométrica, que divide os espaços de maneira simétrica, e se relaciona, juntamente com sua numerologia e suas cores, à sua vibração. O simbolismo das cores e de seu poder vibratório criam uma força que define grande parte da sua atuação vibracional.

Uma mandala é na verdade um campo de força. Ela pode alterar as vibrações daquilo que suas emanações atingem. Quando a observamos, nossa energia se altera de forma positiva, pois seu campo de força modifica nossa energia em vários níveis. Ela estimula a mente, equilibra as emoções e ativa processos físicos, ajudando a restabelecer sua função plena. A mandala é uma fonte de cura no sentido amplo, benéfico e sagrado.