A menor distância entre dois pontos é uma reta. Se trouxermos um terceiro ponto exterior e conectarmos aos dois originais, teremos um triângulo, o primeiro polígono a ser criado. Se os pontos forem equidistantes, o triângulo é equilátero – ele representa o perfeito equilíbrio, a terceira via entre duas polaridades, o caminho do meio.

A alquimia considera que um triângulo apontando pra cima representa a energia do fogo, enquanto um apontando para baixo, a da água. Outras tradições entendem que o triângulo pra cima representa o masculino e o pra baixo, o feminino (lembrando um cálice ou o próprio monte de vênus).

O triângulo também é considerado um símbolo sagrado por representar o humano em sua busca espiritual, fazendo o caminho para integrar corpo, mente e espírito. A numerologia considera que o número 3 é o de mais alta sabedoria e valor, representando a comunicação e a harmonia.

No mundo natural, percebemos o 3 em alguns momentos chaves: no solstício, o Sol “fica parado” 3 dias antes de voltar a se movimentar pelo céu; a Lua parece cheia durante 3 dias e desaparece quando nova por 3 dias.

Passeando por praticamente todas as culturas do mundo, a “divina trindade” está representada em diversas religiões: Isis/Osiris/Horus (Egito); Anu/Enlil/Ea (Suméria); Sin/Shamash/Ishtar (Babilônia); Pai/Filho/Espírito Santo (Cristãos); Brahma/Vishnu/Shiva (Hindu); Banba/Futla/Éire (Irlanda); Selene/Diana/Hecate (Grécia); Q’re/Al-Lat/Al-Uzza (Árabe)… Também se fala em Hermes Trismegisto (três vezes grande); Deusa Tríplice (Jovem/Mãe ou Guerreira/Anciã); Deus Tríplice (Jovem/Pai ou Caçador/Sábio); as Graças (Aglaia/Eufrosina/Tália); as Górgonas (Medusa/Euríale/Esteno); as Moiras (Cloto/Láquesis/Átropos); as Nornas (Urd/Verdandi/Skuld)… E ainda temos os 3: porquinhos; desejos; reis magos; patetas; cavaleiros; cores primárias; moedas para ler o I Ching; conceitos de tempo; partículas subatômicas.

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