Decágonos e a geometria sagrada

O número 10 é composto por dois outros números mágicos, o um e o zero: o 1 simboliza liderança, vitória, força, coragem, independência e ambição, traz unidade e representa o indivisível, o ilimitado em si mesmo e em sua potência. O zero, por sua vez, é um conceito matemático que indica a inexistência de algo. Por sua forma circular que lembra o ouroboro, representa ao mesmo tempo o vazio e a eternidade.

✡️ Dez é a base do nosso sistema de contagem: quando aprendemos os números, nos acostumamos a somar e a subtrair com os dedos das mãos. No judaísmo, o Yom Kippur, décimo dia do ano novo, e também o mais importante do calendário; são necessárias 10 pessoas para recitar a prece minyan; dez é o valor da letra hebraica Yod, a primeira do nome de Deus. Por ser a união do primeiro e último número da base decimal, representa a perfeição da ordem divina – é o início e o fim, o Alfa e o ômega, tudo e nada, e traz a totalidade da força do espírito. Na Cabala, são 10 sefirots na Árvore da Vida e ele é um número positivo que estimula a independência e a abertura de novas oportunidades. Uma pessoa sob a influência do 10 no nome se tornará conhecida pelo bem ou pelo mal, dependendo da ação escolhida. Ele é capaz de despertar reações extremas de amor ou ódio, de respeito ou medo.

🔸 O dez tira da inércia, preparando o corpo e a mente para agir, trazendo a energia do momento presente. Pode representar a virada da sorte, na qual aquilo que existe será modificado completamente. Estimula o dinamismo, mudança de ciclo, compreensão da roda da vida, otimismo, sorte, alegria, entusiasmo, aceleração, impulsos pra ação, aceitação e ativação dos processos energéticos.

🔅 E na prática? A mandala com base numérica 10 está simbolicamente ligada aos mesmos conceitos da mandala unitária, porém ela guarda em si a renovação – mostra que vai se repetir tudo aquilo que já foi feito, mas agora tudo passa a acontecer em outra base.

Bora revolucionar a vida e renovar as energias, trazendo um pouco mais do número dez nos nossos dias?